Baraúna (Rio Grande do Norte)
Baraúna é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte. Localiza-se a uma altitude de 94 metros, na latitude 05º04'48" sul e longitude 37º37'00" oeste, distante 314 quilômetros da capital por via rodoviária. Possui uma área de 826 km². Foi emancipado de Mossoró através da lei estadual nº 5.107, de 15 de dezembro de 1981.
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | baraunense | ||
Localização | |||
Localização de Baraúna no Rio Grande do Norte | |||
Localização de Baraúna no Brasil | |||
Mapa de Baraúna | |||
Coordenadas | 5° 04′ 48″ S, 37° 37′ 01″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Rio Grande do Norte | ||
Municípios limítrofes | Mossoró (a leste), Governador Dix-Sept Rosado (ao sul), Quixeré e Jaguaruana (a oeste) e Aracati (ao norte). | ||
Distância até a capital | 314 km | ||
História | |||
Emancipação | 15 de dezembro de 1981 (42 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Maria Divanize Alves de Oliveira (PSD, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 825,681 km² | ||
População total (estimativa IBGE/2020[1]) | 28 747 hab. | ||
• Posição | RN: 21º | ||
Densidade | 34,8 hab./km² | ||
Clima | semiárido (BSh) | ||
Altitude | 94 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[2]) | 0,574 — baixo | ||
PIB (IBGE/2008[3]) | R$ 110 833,140 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[3]) | R$ 4 645,14 | ||
Sítio | barauna.rn.gov.br (Prefeitura) |
História
editarSegundo moradores mais antigos existem três versões sobre a origem do nome Baraúna. Uma delas, é que, Mossoró (cidade vizinha), teve na época um herói por nome de Alexandre Baraúna, batizou-se o então vilarejo por Baraúna em sua homenagem. Uma segunda versão é defendida pelo historiador Luiz da Câmara Cascudo de que este nome veio devido a uma planta por nome de Ibiraúna, cujos moradores dizem que não existe e nunca existiu nos limites do município. Já os moradores defendem que Baraúna nasceu numa localidade que chamava-se "Rancho do Sabiá" e, que o mesmo servia de abrigo para os tropeiros que faziam o percurso Ceará para Mossoró, e estes repousavam sobre o frondoso pé de Sabiá.
A mudança do nome para Baraúna deu-se devido a um Preto Velho conhecido pelo alcunha de Baraúna que, residindo em Mossoró, passava a maior parte do seu tempo nesta região dedicando-se a caça, uma vez que a mesma era farta, pois segundo os mesmos, existia em quantidade onças, porco-do-mato, tamanduás e outros. Em virtude do exposto, o Rancho do Sabiá aos poucos passou a ser chamado de "As terras de Baraúna".
Os primeiros moradores dessa localidade foram os senhores João Batista Dantas e Guilherme Freire. Estes construíram as primeiras casas e desenvolveram as primeiras atividades agropecuárias e outras. Com algumas famílias residindo no local, destacou-se particularmente uma, devido às suas condições financeiras, que aos poucos foram se apropriando de grandes quantidades de terra. Esta família era conhecida como "os Pachêcos" e eram do Ceará, o que veio a gerar conflitos entre essa família e os demais moradores, pois entendiam os demais, que os Pachêcos estavam entrando em terras baraunenses para registrá-las no Ceará.
No ano de 1935, o interventor do estado Rafael Fernandes Gurjão, atendendo a um pedido do Sr. João Batista Dantas, que viajou de Baraúna a Natal a pé, determinou a inspetoria de Fomento de Combate as Secas e, esta através do Pe. Mota, então Prefeito de Mossoró, perfurou o primeiro poço de Baraúna e este fez com que um maior número de pessoas construísse casas em volta desse poço, construindo-se assim um povoado, e o Sr. José Raimundo de Abreu foi um dos maiores incentivadores para o desenvolvimento dessa localidade. Já em 1940 intensificou-se a exploração da madeira, e da região, saiu milhares de dormentes e outras espécies, embora trabalhadas manualmente.
Através da Lei Municipal nº. 889 de 17 de Novembro de 1953 foi criado o Distrito de Baraúna e foi escolhido para o Primeiro ¨subprefeito¨ não oficial o Sr. Francisco Leandro de Medeiros. Já na condição de Distrito de Mossoró, Baraúna toma impulso na Agricultura e seus principais produtos são: Algodão, Milho e Feijão, os quais permanecem até hoje acrescido do Melão, Melancia, Acerola, Caju e outros. Por meio de um plebiscito decidiu-se elevar o Distrito de Baraúna à categoria de município e, pela lei estadual de nº. 5.107 em 15 de dezembro de 1981, finalmente desmembrou-se de Mossoró. E, em 15 de Novembro de 1982 Baraúna elege o Sr. José Holanda Montenegro casado com Raimunda da Silva Montenegro, para ser o seu primeiro Prefeito que ficou no cargo por seis anos.[4]
A segunda administração, foi chefiada por José Bezerra (PMDB) 1988 - 1992. Em seguida veio José Araújo Dias (PFL) 1993 - 1996, posteriormente foi eleito o professor Francisco Gilson de Oliveira (neto de Francisco Leandro de Medeiros)(PFL)1996 - 2004, cassado por improbidade administrativa em Março de 2004 deu lugar assim, a José Araújo Dias (DEM) do qual o mesmo também foi cassado em Janeiro de 2007. Assim, Aldivon Nascimento(PR)2007-2008 e 2009-2012 assumiu a prefeitura da cidade.
Geografia
editarDe acordo com a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vigente desde 2017,[5] Baraúna pertence às regiões geográficas intermediária e imediata de Mossoró.[6] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, o município fazia parte da microrregião de Mossoró, dentro da mesorregião do Oeste Potiguar.[7] A área territorial é de 825,681 km²,[1] ocupando 1,5635% da superfície estadual. Baraúna dista 314 quilômetros (km) de Natal, capital do estado,[8] e 2 303 km de Brasília, capital federal.[9] Limita-se a leste com Mossoró, a sul com Governador Dix-Sept Rosado e o estado do Ceará nas demais direções, sendo a norte com Aracati e a oeste com Quixeré e Jaguaruana.
O relevo de Baraúna, com altitudes de até duzentos metros, está inserido na Depressão Sertaneja, com terrenos planos ligeiramente elevados, formados durante a Idade Cretácea Superior, há cerca de oitenta milhões de anos. O território baraunense pertence à Formação Jandaíra, com a predominância de calcário, com exceção das partes nordeste e leste, que estão inseridas no Grupo Barreiras, formado por arenito e cascalho. O solo predominante é o cambissolo, com textura formada por argila, boa drenagem e nível de fertilidade de médio a alto, coberto por uma vegetação de pequeno porte, a caatinga, com espécies que perdem suas folhas na estação seca.[10]
Baraúna abriga a maior parte do Parque Nacional da Furna Feia, criado em 5 de junho de 2012 por decreto presidencial, na comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, e administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[11] É a primeira unidade de conservação do Rio Grande do Norte na categoria de parque nacional, com quase 8 500 ha de área.[12] O parque possui a maior concentração de cavernas do Brasil, ultrapassando duzentas,[13] e foi criado com o objetivo de preservar biodiversidade local, que possui catalogadas ao menos 105 espécies de plantas, 101 de aves, 23 de mamíferos e onze espécies de répteis.[14]
Cortado pelos riachos Cabelo Negro, Grande e Córrego de Pedras, Baraúna possui a maior parte do território (56,22%) inserido na faixa norte de escoamento difuso e o restante (43,78%) na bacia hidrográfica do Rio Apodi-Mossoró. O clima é semiárido,[10] com temperaturas elevadas e chuvas concentradas no primeiro semestre. Desde 1962, de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), o maior acumulado de chuva em 24 horas registrado em Baraúna alcançou 147,5 mm em 23 de março de 2008. O recorde mensal pertence a abril de 1985, com 793,4 mm, enquanto o maior acumulado anual ocorreu no mesmo ano, com 2 662,2 mm.[15] Desde novembro de 2018, quando entrou em operação uma estação meteorológica automática da EMPARN no município, a menor temperatura ocorreu na madrugada do dia 21 de agosto de 2019 (17 °C) e a maior na tarde de 29 de outubro de 2021 (38,9 °C).[16]
Dados climatológicos para Baraúna | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima recorde (°C) | 37,9 | 37,8 | 36,5 | 35 | 34,3 | 35,6 | 36,9 | 36,9 | 37,2 | 38,9 | 38,4 | 37,6 | 38,9 |
Temperatura mínima recorde (°C) | 21 | 20,8 | 21,7 | 21,3 | 18,7 | 18,4 | 17,4 | 17 | 18,3 | 18,7 | 20 | 19,7 | 17 |
Precipitação (mm) | 62,3 | 116,5 | 183,1 | 201,8 | 112,7 | 50 | 36,2 | 6,6 | 3,6 | 3,3 | 2,8 | 17,3 | 796,2 |
Fonte: EMPARN (recordes de temperatura: 01/11/2018-presente;[16] médias de precipitação: 1962-2020)[15] |
Demografia
editarCrescimento populacional | |||
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Censo | Pop. | %± | |
1991 | 15 471 | — | |
2000 | 18 922 | 22,3% | |
2010 | 24 182 | 27,8% | |
Est. 2020 | 28 747 | ||
Fonte: IBGE[17] |
A população de Baraúna no censo demográfico de 2010 era de 24 182 habitantes, sendo o vigésimo-primeiro município em população do Rio Grande do Norte (de 167) e o 1 343° do Brasil (dentre 5 565), apresentando uma densidade demográfica de 29,29 hab./km².[1] De acordo com este mesmo censo, 62,9% dos habitantes viviam na zona urbana e 37,1% na zona rural. Ao mesmo tempo, 50,74% da população eram do sexo masculino e 49,26% do sexo feminino,[18] tendo uma razão de sexo aproximada de 103 homens para cada mil mulheres.[19] Quanto à faixa etária, 64,67% da população tinham entre 15 e 64 anos, 29,81% menos de quinze anos e 5,52% 65 anos ou mais.[20] Conforme pesquisa de autodeclaração do mesmo censo, 58,17% dos habitantes eram pardos, 32,91% brancos, 5,46% pretos e 3,33% amarelos.[21]
Todos os habitantes eram brasileiros natos,[22] sendo que 63,88% eram naturais do próprio município.[23] Dentre os naturais de outras unidades da federação, os estados com o maior percentual de residentes eram o Ceará (5,8%), a Paraíba (3,53%) e São Paulo (0,28%).[24] Ainda segundo o mesmo censo, 75,69% dos habitantes eram católicos apostólicos romanos e 17,22% protestantes; outros 6,9% não tinham religião, 0,13% não souberam e 0,06% não possuíam religião determinada.[25] A Paróquia de Baraúna, que tem como padroeira Nossa Senhora das Graças, foi criada em 27 de novembro de 2008, desmembrando-se da Paróquia de São João Batista, em Mossoró.[26] Existem também alguns credos protestantes ou reformados, sendo eles: Assembleia de Deus, Congregação Cristã do Brasil, Deus é Amor, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja Presbiteriana e Igreja Universal do Reino de Deus.[25]
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) do município é considerado baixo, de acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Segundo dados do relatório de 2010, divulgados em 2013, seu valor era 0,574, estando na 142ª posição a nível estadual e na 4 164ª colocação a nível nacional. Considerando-se apenas o índice de longevidade, seu valor é 0,756, o valor do índice de renda é 0,562 e o de educação 0,446.[2] No período de 2000 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até R$ 140 caiu 29,24%, ao passo que o índice de Gini, que mede a desigualdade social, caiu de 0,552 para 0,432. Em 2010, 70,76% da população viviam acima da linha de pobreza, 16,03% entre as linhas de indigência e de pobreza e 13,21% abaixo da linha de indigência. No mesmo ano, os 20% mais ricos detinham 47,42% do rendimento total municipal, enquanto os 20% mais pobres apenas 4,28%.[27][28]
Organização Político-Administrativa
editarSendo um município do Brasil, Baraúna é administrada por dois poderes, o executivo e o legislativo, independentes e harmônicos entre si. O primeiro é representado pelo prefeito, auxiliado pelo seu gabinete de secretários e eleito pelo voto popular para um mandato de quatro anos, sendo permitida uma única reeleição para mais um mandato consecutivo, enquanto que o segundo é representado pela Câmara Municipal de Baraúna, órgão colegiado de representação dos munícipes que é composto por vereadores também eleitos por sufrágio universal.[29]
As atuais autoridades que ocupam cargos da organização político-administrativa de Baraúna são as seguintes (data: 1º de janeiro de 2024):
- Prefeita: Maria Divanize Alves de Oliveira - PSD (2021/-)[30]
- Vice-prefeito: Marcos Antônio de Sousa - MDB (2021/-)[30]
- Presidente da Câmara: Fabricio de Sousa Carvalho - PSD (2023/-)[31]
Referências
- ↑ a b c d IBGE. «Brasil / Rio Grande do Norte / Baraúna». Consultado em 1 de julho de 2021
- ↑ a b «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 4 de setembro de 2013
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑
Estas informações foram retiradas de registros históricos da cidade
- ↑ IBGE (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 28 de junho de 2021. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2017
- ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 29 de março de 2019
- ↑ IBGE (1990). «Divisão regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas» (PDF). Biblioteca IBGE. 1: 44–45. Consultado em 28 de junho de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 25 de setembro de 2017
- ↑ «Distância de Baraúna a Natal». Consultado em 28 de junho de 2021
- ↑ «Distância de Baraúna a Brasília». Consultado em 28 de junho de 2021
- ↑ a b Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA-RN) (2008). «Baraúna» (PDF). Consultado em 1 de julho de 2021
- ↑ «DECRETO DE 5 DE JUNHO DE 2012». Consultado em 1 de julho de 2021. Cópia arquivada em 28 de abril de 2014
- ↑ SOUZA, Vítor (2 de julho de 2013). «Parque Nacional da Furna Feia comemora seu primeiro aniversário». Consultado em 1 de julho de 2021. Cópia arquivada em 11 de maio de 2019
- ↑ «Concentração de cavernas é destaque no Parque Nacional da Furna Feia». 17 de dezembro de 2020. Consultado em 1 de julho de 2021. Cópia arquivada em 1 de julho de 2021
- ↑ «Instituto Chico Mendes inaugura primeiro Parque Nacional do RN». Tribuna do Norte. 25 de setembro de 2012. Consultado em 1 de julho de 2021. Cópia arquivada em 1 de julho de 2021
- ↑ a b Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN). «Relatório pluviométrico». Consultado em 11 de fevereiro de 2022
- ↑ a b EMPARN. «Relatório de variáveis meteorológicas». Consultado em 11 de fevereiro de 2022
- ↑ IBGE. «Evolução da população, segundo os municípios» (PDF). Consultado em 1 de julho de 2021
- ↑ IBGE (2010). «Tabela 608 - População residente, por situação do domicílio e sexo». Consultado em 1 de julho de 2021
- ↑ IBGE (2010). «Razão de sexo, população de homens e mulheres, segundo os municípios – 2010». Consultado em 1 de julho de 2021
- ↑ «Baraúna, RN». Consultado em 1 de julho de 2021
- ↑ IBGE (2010). «Tabela 2093 - População residente por cor ou raça, sexo, situação do domicílio e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População». Consultado em 1 de julho de 2021
- ↑ IBGE (2010). «Tabela 1497 - População residente, por nacionalidade». Consultado em 1 de julho de 2021
- ↑ IBGE (2010). «Tabela 1505 - População residente, por naturalidade em relação ao município e à unidade da federação». Consultado em 1 de julho de 2021
- ↑ IBGE (2010). «Tabela 631 - População residente, por sexo e lugar de nascimento». Consultado em 1 de julho de 2021
- ↑ a b IBGE (2010). «Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião». Consultado em 1 de julho de 2021
- ↑ BULCÃO, Valéria; et al. (2014). «80 anos da diocese de Santa Luzia». Fé e Evangelização: 110 p
- ↑ «ODS 01 Erradicação da pobreza». Consultado em 1 de julho de 2021
- ↑ «ODS 10 Redução de desigualdades». Consultado em 1 de julho de 2021
- ↑ MEIRELLES, Hely Lopes. Direito municipal brasileiro. 18. ed. São Paulo: Malheiros, 2017.
- ↑ a b «Prefeita e vereadores de Baraúna tomam posse; veja lista de eleitos». G1. Consultado em 1 de janeiro de 2024
- ↑ «LEGISLATIVO MUNICIPAL». Câmara Municipal de Baraúna. Consultado em 1 de janeiro de 2024