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terça-feira, 5 de novembro de 2024
domingo, 3 de novembro de 2024
Youtube: Educação Antirracista em Libras
sexta-feira, 1 de novembro de 2024
Desembargador suspeito manter mulher surda em trabalho análogo à escravidão por 37 anos
Doméstica surda mantida em trabalho escravo na casa de desembargador é resgatada em SC
Fiscalização reforçou indícios do crime apontados em denúncia e por testemunhas ouvidas na fase inicial da apuração
Florianópolis – Foi resgatada, na última sexta-feira (9), a empregada doméstica mantida em condições análogas à escravidão por mais de 30 anos na casa de um desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em Florianópolis. A operação que resultou no resgate foi deflagrada no dia 6 de junho, após denúncia recebida no Ministério Público do Trabalho (MPT). Testemunhas foram ouvidas na fase preliminar da investigação, o que fundamentou a obtenção, pelo Ministério Público Federal (MPF), de mandados judiciais do STJ para fiscalizar o domicílio.
Sônia Maria de Jesus tem 50 anos, é surda e vivia em um abrigo de crianças de São Paulo quando foi retirada do local pela sogra do desembargador aos 9 anos de idade. No início da adolescência, época em que a primeira filha dos investigados nasceu, Sônia foi entregue ao casal e passou a conviver com a família.
Apesar da alegação dos investigados de que Sônia era tratada como se fosse da família, ela nunca teve instrução formal, não aprendeu a ler e escrever e não foi, nem mesmo, alfabetizada na língua brasileira de sinais (libras), o que lhe retirou toda a possibilidade de autonomia e de desenvolver seus potenciais. Comunicava-se precariamente, por meio de gestos simples, só entendidos por quem convivia com ela dentro da residência, e não possuía convívio social fora do ambiente dessa família. Diferentemente dos filhos biológicos do casal, ela passou a ter plano de saúde, CPF, RG e título de eleitor somente em 2021. Antes dessa data, seu único documento era a certidão de nascimento.
Operação
Os mandados de busca e apreensão na casa do desembargador e de sua esposa foram cumpridos pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel, com participação de Auditores-Fiscais do Trabalho, vinculados ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Federal (PF).
A fiscalização reforçou indícios do crime presentes na denúncia e que foram confirmados por testemunhas ouvidas na fase inicial da apuração. Conforme relatos, a vítima realizava tarefas domésticas sem receber salário nem direitos trabalhistas, como arrumar camas, passar roupas e lavar louças.
Testemunhas relataram que Sônia dormia em dependências de empregadas tanto na casa do casal em Blumenau/SC, antes de o magistrado se tornar desembargador, quanto na residência em Florianópolis. Referiram, ademais, que costumava tomar as refeições na cozinha, junto de demais empregadas da casa.
Pós-resgate
Sônia foi acolhida por uma entidade que presta assistência social e psicológica. Além disso, ela será inserida em entidade filantrópica especializada na alfabetização e na socialização de pessoas surdas para que possa interagir com outras pessoas, desenvolver atividades lúdicas e desportivas e aprender a se comunicar em libras.
O MPT e a DPU poderão propor termo de ajuste de conduta (TAC), cobrar o pagamento de dívidas trabalhistas em conjunto com os Auditores-Fiscais do MTE e ajuizar ação civil pública em caso de recusa de assinatura de TAC.
Todas as documentações serão encaminhadas ao MPF para a adoção de providências cabíveis na esfera criminal.
Fontes: SECOM PGT/ Assessoria de Comunicação MPT-SC
(48) 32159913/ 98835-5654/ 99961-2861
Publicado em 12/06/2023
EPISTEMICÍDIO SURDO, PRIVAÇÃO E VIOLÊNCIA LINGUÍSTICA: ESTUDO DE CASO DE SÔNIA, UMA MULHER NEGRA SURDA
quinta-feira, 31 de outubro de 2024
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
MOVIMENTO DE NEGROS SURDOS
O movimento negro surdo é um movimento que debate a inclusão social da comunidade surdo-negra e suas relações étnico-raciais.
As primeiras manifestações sobre o tema surgiram na cidade de São Paulo, após o reconhecimento da Libras como meio de comunicação legal entre os surdos brasileiros.
O movimento negro, em geral, é uma luta contra o racismo e a discriminação racial, que marginalizam os negros no mercado de trabalho, na educação, na política, na sociedade e na cultura. O movimento negro busca a igualdade de direitos e a equidade, e tem sido fundamental para diversas conquistas, como a transformação do racismo em crime.
O Ensino de Relações Ético-raciais nos percursos de escolarização de negros surdos na educação básico, autora: Priscilla Leonnor Alcencar Ferreira
Em 2009
O 2º Congresso Nacional de
Inclusão de Negros Surdos (CNISNS), que aconteceu no Rio de Janeiro em 2009
Em 2012
O 3º Congresso Nacional de
Inclusão de Negros Surdos (CNISNS), que aconteceu no Rio de Janeiro em 2012
Em 2013
O 4º Congresso Nacional de
Inclusão de Negros Surdos (CNISNS), que aconteceu no Salvador-Bahia em 2013
Em 2015
O 5º Congresso Nacional de
Inclusão de Negros Surdos (CNISNS), que aconteceu no Rio de Janeiro em 2015,
discutiu o "Desafio para o negro surdo: despertar para a construção da
identidade".
Em 2017
A 6ª edição do CNISNS foi
realizada em Florianópolis, com a participação de palestrantes brasileiros e
estrangeiros. O evento contou com um Festival de Arte Afrosurda, com
apresentações de arte, poesia, teatro, contos e danças.
Os oito palestrantes brasileiros
e três estrangeiros, o norte-americano Lindsay Sunn, o alemão Ayiu John Wuol e
o francês David de Keyer.
Links:
Em 2019
O 7º Congresso Nacional de
Inclusão de Negros Surdos (CNISNS), que aconteceu no São Luis/MA em 2019
Em 2023
O 8º Congresso Nacional de Inclusão de Negros Surdos (CNISNS), foi realizado no Campus Universitário Darcy Ribeiro, na Asa Norte, em Brasília, com a participação da conselheira da Coordenadoria Nacional de Jovens Surdos (CNJS), Yanna Porcino.
O racismo e o preconceito racial
são obstáculos que os negros surdos enfrentam, principalmente na escola, e que
podem dificultar a aprendizagem. A maioria dos professores, intérpretes de
Libras e alguns estudantes ignoram o racismo e o preconceito.
O Congresso de Inclusão do Negro
Surdo, realizado na UFSC, foi um evento que abriu espaço para que pessoas
surdas negras pudessem ter acesso a diferentes áreas sociais. Os temas
debatidos incluíram:
- A mulher surda e negra
- Ações afirmativas
- Acesso do surdo negro no mercado de trabalho
- Arte, poesia, teatro, contos, danças e outras modalidades da cultura negra surda
Links:
https://agenciamural.org.br/surdo-de-nascenca-edinho-faz-poesia-com-a-lingua-de-sinais/
https://www.porsinal.pt/index.php?ps=congressos&idcon=156
https://www.geledes.org.br/ii-congresso-nacional-de-inclusao-social-do-negro-surdo/
https://slideplayer.com.br/slide/4140427/
https://blog.signumweb.com.br/curiosidades/dia-nacional-da-consciencia-negra-e-os-surdos-negros/
terça-feira, 15 de outubro de 2024
Literatura em Libras
segunda-feira, 14 de outubro de 2024
Livro: Peter Pan Surdo
Livro: Peter Pan Surdo
autor Helio Alves de Melo Neto
O escritor surdo Helio Alves transforma o clássico Peter Pan em um livro infanto-juvenil lançado na versão e-book (e versão em LIBRAS)
Site:
Leia o book e Assiste um vídeo intérprete:
https://www.culturainglesafestival.com.br/atracao/peter-pan-surdo
quarta-feira, 25 de setembro de 2024
Nota de Esclarecimento sobre o sinal de “I Love You” em língua de sinais
A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) vem a público esclarecer sobre a recente circulação de notícias e vídeos que relacionam, de forma equivocada, o sinal de “I Love You” (Figura 1) ao símbolo de uma facção criminosa como o PCC.
Informamos que essa alegação é falsa e pode gerar mal-entendidos e prejuízos à comunidade surda.
Ressaltamos que o sinal é um patrimônio linguístico e cultural da comunidade surda no mundo. É a expressão do carinho e afeto, é o único sinal em língua de sinais reconhecido em qualquer parte do mundo, por pessoas surdas de todas as idades e de todas as classes sociais.
É lamentável e inaceitável que este sinal, símbolo tão respeitado na comunidade surda, seja usado em discursos criminosos com o objetivo de semear e disseminar o ódio.
O sinal existe há décadas, e a configuração da mão é composta das três iniciais da frase “I Love You”.
O sinal de “I Love You”, como mostrado na figura acima (Figura 1), é amplamente utilizado no Brasil, faz parte da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e de outras línguas de sinais ao redor do mundo. Faz parte da cultura surda. Seu uso atravessa fronteiras, promove a aproximação entre as pessoas, é a chegada calorosa e a saudosa despedida. É o símbolo mais sincero, honesto e genuíno usado por milhões de Surdos.
Diante desses fatos, a Feneis não se intimidará, estamos tomando todas as providências necessárias para proteger, difundir e perpetuar o uso do sinal “I Love You”. Encaminharemos ações de esclarecimento junto aos veículos de comunicação e ao público em geral.
Pedimos que os responsáveis pela disseminação dessas informações incorretas tenham cautela, pois divulgar conteúdos que associam o sinal a organizações criminosas é uma atitude muito irresponsável e pode causar desinformação para a população.
Contamos com o apoio de todos para que possamos continuar promovendo o respeito e a correta compreensão de toda a representação que existe ao sinal do “I Love You”.
Link: https://feneis.org.br/nota-de-esclarecimento-sobre-o-sinal-de-i-love-you-em-lingua-de-sinais/
Fonte: FENEIS
domingo, 15 de setembro de 2024
Cartilha bilíngue: Libras e Português
O volume 1 da coleção "Libras: da história ao sinal"
Fonte: Câmpus Palhoça Bilingue de Instituto Federal Santa Catarina
Clique para baixar:
Encarte peças tabuleiro e ilustração
quinta-feira, 12 de setembro de 2024
Kika e a estrela encantada
Autoria:
Nesta história em quadrinhos, Klícia Campos e Beto Potyguara criaram um cordel para os surdos e os leitores ouvintes. Transmitindo para uma nova geração os prazeres de participar do gênero Cordel, a triste experiência comum de ser excluído das atividades da comunidade ouvinte e a felicidade que segue quando os ouvintes (com a ajuda dos animais mágicos e de uma estrela que caia do céu) aprendem Libras e o Cordel passa a ser compartilhado com os surdos.A narrativa se desenvolve sem palavras, lamentavelmente com a Kika sendo excluída, sorrindo quando os animais dançam na roda, dá palmas ao passarinho que incentiva o cordelista a aprender Libras e celebra a alegria de compartilhar o Cordel com o povo surdo. Aproveitem! (Rachel Sutton-Spence)
Fonte:
História dos Surdos: da Antiguidade à Idade Média
Charles Michel de l’Épée: uma história sobre o pai dos surdos
Autoria:
quarta-feira, 28 de agosto de 2024
Bandeira internacional da comunidade surda
É é a nova bandeira da Comunidade Surda, eleita na XXI Assembleia Geral da Federação Mundial de Surdos (WFD), realizada em julho de 2023. Trata-se de uma decisão histórica para fortalecer a representação global dos direitos e da cultura da comunidade surda.
Foi criada pelo artista surdocego francês Arnaud Balard e aprovada no dia 09 julho de 2023 como Símbolo Internacional da Comunidade Surda. Porém, já representava a Associação Francesa de Surdos desde maio de 2014.
Fundo da bandeira azul escuro, mão aberta posicionada horizontalmente de cor turquesa e contorno da mão amarelo. A mão representa: surdos, surdocegos, CODAs e intérprete de línguas de sinais. Cada dedo da mão simboliza um continente diferente: Europa, América, Ásia, Oceania e África.
O símbolo apresenta o contorno estilizado de mão, que representa tanto a língua quanto os membros que a comunidade surda utiliza, incluindo os surdos, surdoscegos, CODAs (filhos de pais surdos) e Intérpretes de Língua de Sinais.
Já as cores também trazem significados especiais:
- Turquesa: a mão representa a Língua de Sinais;
- Contorno amarelo: representa a iluminação na pauta e a esperança;
- Fundo em azul escuro: representa a própria surdez e a humanidade.
Essa conquista vem para ser uma representação material com o objetivo de trazer mais visibilidade, pertencimento e conscientização, em busca de um futuro melhor, com mais igualdade, menos barreiras às pessoas com surdez e uma acessibilidade mais efetiva. Dessa forma, esse é um símbolo poderoso de união e inspiração para a comunidade surda em todo o mundo.
A bandeira escolhida foi desenhada pelo artista francês Arnaud Balard, que é surdo cego. O artista sabia que a comunidade precisava de um visual representativo e que simbolizasse a cultura das pessoas surdas; ele desenhou a bandeira dez anos atrás, depois de passar dois anos estudando outras bandeiras ao redor do mundo. O design da bandeira conta com a cor azul escuro, que representa “humanidade”, azul turquesa, representando a ‘’língua de sinais’,’ e o amarelo, representando “luz e esperança”.
A adoção da bandeira como símbolo mundial é de extrema importância para a comunidade surda, já que vai promover visibilidade e reconhecimento, servindo de símbolo de identidade e pertencimento para as pessoas surdas em todo mundo.